O que é essa dieta?
Até pouco tempo atrás, a dieta da proteína era mais conhecida pelo sobrenome de seu criador, o cardiologista americano Robert Atkins. Ela restringe o consumo de carboidratos, como pães, massas e doces, e privilegia o de proteínas, como carnes, ovos e queijos.
Legumes e frutas são proibidos e apenas alguns tipos de verdura estão liberados. “Em tese, a dieta da proteína pode ser feita a longo prazo. Mas, na prática, raríssimos casos conseguem mantê-la por ser muito monótona”, afirma Márcio Mancini, da SBEM.
Como ela funciona?
Ao restringir o consumo de carboidratos, o organismo passa a usar gordura para produzir energia. Segundo Atkins, esse fenômeno, chamado cetose, é o que leva à perda de peso. Além disso, alimentos proteicos tendem a prolongar a sensação de saciedade porque têm uma digestão mais lenta. De quebra, ainda são capazes de suprimir o efeito da grelina, o famoso “hormônio da fome”. “O emagrecimento ocorre por redução do número de calorias ingeridas, mas a recuperação do peso, quando os carboidratos retornam à dieta, é a regra quase invariável”, avisa Mancini.
Por que evitá-la?
A dieta da proteína sempre foi criticada por seu alto teor gorduroso (que pode causar problemas cardiovasculares) e por banir os carboidratos da alimentação (que interfere na prática regular de atividade física). Para piorar a situação, é pobre em fibras, vitaminas e sais minerais. “A restrição de carboidratos de forma significativa favorece a alta taxa de abandono. Além disso, é considerada uma dieta nutricionalmente inadequada”, decreta Durval Ribas Filho, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). A falta de carboidratos pode causar sonolência, fraqueza e dor de cabeça.
A partir da Revista VivaSaúde. Leia no original
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